Resumo

32 FATORES DE RISCO INERENTES À PRÁTICA DE ARVORISMO Luis André Pereira de Oliveira, Marília Amábile Guarizo, Gisele Maria Schwartz Depto. De Educação Física da Universidade Estadual Paulista = Rio Claro-SP Introdução: O turismo de aventura, ultimamente, apresenta um crescimento exponencial no Brasil, com isso, é possível identificar diversas empresas que oferecem atividades neste setor, além de locais específicos e meios de hospedagem. Cada vez mais, os praticantes dessas atividades buscam esclarecimentos sobre possíveis riscos inerentes a essas práticas, para melhor avaliarem locais, empresas e atividades. Entretanto, bem pouco se tem abordado sobre os fatores de risco que envolvem a participação nestas atividades. Objetivo: Este estudo, de natureza qualitativa, objetivou investigar os mecanismos para garantir a minimização dos fatores de riscos inerentes ao arvorismo. Método: O estudo foi desenvolvido com base em pesquisas bibliográfica e documental. Resultados: Quanto aos fatores primordiais a serem identificados na gestão de risco, três aspectos são enfatizados: instalações, condução segura e equipamentos. A normalização vigente para o turismo de aventura, a qual regulamenta a atuação das empresas desse segmento, se torna indispensável para a prática segura. Essas normas são regulamentadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas) e, entre elas, podem ser citados: o Sistema de Gestão de Segurança (ISO ABNT NBR 21101), Informações mínimas preliminares a clientes (ISO ABNT NBR 21103) e a Competência de Pessoal (ABNT NBR 15285:2005). Quanto ao conteúdo das normas, o Sistema de Gestão de Segurança (ISO ABNT NBR 21101) faz considerações sobre identificação, análise, avaliação e tratamento de riscos referentes à operação do parque de arvorismo, relatando sobre os meios de controle operacionais, referentes a possíveis acidentes, incidentes e não conformidade, ações corretivas e preventivas; as Informações mínimas preliminares a clientes (ISO ABNT NBR 21103) visam garantir que o cliente seja informado acerca do desenvolvimento da atividade, buscando minimizar acidentes, tornando transparente o procedimento dos condutores, além de conscientizar o cliente sobre os riscos nas práticas; a Competência de pessoal (ABNT NBR 15285:2005) aponta alguns procedimentos comuns a todo tipo de atividade de aventura praticada, portanto, o condutor, deve compreender as competências de sua atuação, assim como, ter o conhecimento das habilidades necessárias para a operação. De forma geral, a realização dos procedimentos propostos pelas normas citadas garante às empresas a minimização dos riscos durante a operação, assim como, a transparência do serviço prestado, tornando-a mais atrativa e confiável. Considerações finais: O cumprimento dessa normalização possibilita aos participantes vislumbrar como ocorrerá a prática da atividade de aventura, avaliando a atuação da empresa, os fatores de riscos e percebendo se está apto para enfrentar os desafios propostos no circuito de arvorismo, tornando-se imprescindível a gestão e divulgação dessas informações a todos os envolvidos.