Fatores de Risco Para Doenças Cardiovasculares em Jogadores de Várzea da Região Metropolitana de Porto Alegre
Por Rosilene Moraes Diehl (Autor), Marcelo Santos de Souza (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar os fatores de riscos para doenças cardiovasculares em jogadores de futebol de várzea da região metropolitana de Porto Alegre. É um estudo descritivo e associativo, com uma análise de corte transversal. Métodos: Foram avaliados um total de 66 jogadores de futebol de várzea, IMC dos atletas, a circunferência da cintura e o questionário PAR-Q. Resultados: Os resultados demonstram que dos 62,1% de jogadores que apresentaram baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares a partir da análise da circunferência da cintura, 87,5% não apresentam risco a partir da análise do questionário Par-Q. Também, dos 22,7% de jogadores que apresentaram risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares a partir da análise da circunferência da cintura, 30,95% apresentam risco a partir da análise do questionário Par-Q. Os resultados demonstram que dos 43,9% de jogadores que apresentaram peso normal a partir da análise do IMC, 70,83% não apresentam risco a partir da análise do questionário Par-Q. Os resultados demonstram que dos 43,9% de jogadores que apresentaram peso normal a partir da análise do IMC, 68,29% apresentam baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares a partir da análise da circunferência da cintura. Também, dos 7,6% de jogadores que apresentaram obesidade classe I, 50,0% apresentam alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Ainda, dos 43,9% de jogadores que apresentaram excesso de peso, 93,33% apresentam risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares. Conforme os resultados quanto à circunferência da cintura, 62,1% dos jogadores foram considerados aptos para a prática de exercícios físicos, porém 15,2% dos jogadores correm alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Na avaliação do questionário PAR-Q, foi observado que o risco de termos alguma complicação que possa acarretar em doença cardiovascular sobe para 63,6%. Segundo o IMC, 54,5% dos participantes encontram-se na faixa de sobrepeso.