Fatores Intervenientes no Acesso à Cultura e Lazer Entre Adultos Jovens de Escolas Públicas de Uma Cidade do Nordeste Brasileiro
Por Thereza Maria Magalhães Moreira (Autor), Vera Lucia Mendes de Paula Pessoa (Autor), Jair Gomes Linard (Autor), Raquel Sampaio Florêncio (Autor), Virna Ribeiro Feitosa Cestari (Autor), Camila Brasileiro de Araújo Silva (Autor), Samuel Miranda Mattos (Autor).
Resumo
cultura e ao lazer entre adultos jovens escolares. Tratou-se de um estudo analítico, realizado com 1.073 adultos jovens matriculados em escolas públicas. Aplicou-se um questionário sobre acesso à cultura e lazer e as variáveis preditoras. Utilizou-se a regressão logística hierarquizada bruta e ajustada, cujas variáveis foram selecionadas pelo método Backward, considerando p≤0,20 para entrada no modelo e p<0,05 para permanência. Os resultados apresentaram fatores associados à insatisfação ao acesso à cultura e ao lazer. Identificou os fatores que possam interferir na satisfação desse acesso possibilita planejar e traçar estratégias que assegurem o direito humano.
Referências
ANDRADE, R.D. et al. Validade de construto e consistência interna da Escala de Práticas no Lazer (EPL) para adultos. Cien Saude Coletiva. v. 23, n.2, p. 519–28, 2018.
BARBOSA, A.L.N.H. Tendências na alocação do tempo no Brasil: trabalho e lazer. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 3, 5(1), p 1-28, 2018. https://doi.org/10.20947/s102-3098a0063
BEZERRA, J. et al. Consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo: associação com inatividade física no lazer e comportamento sedentário. Rev Andal Med Deporte. v. 8, n. 1, p 1-6, 2015.
BISPO, S. et al. Nutritional status of urban adolescentes: individual, household and neighborhood factors based on data from The BH Health Study. Cad Saude Pública. v. 3, n.1, p. 232-45, 2015.
CHAPARRO-HURTADO, H.R.; GUZMÁN-ARIZA, C.M. Los (múltiples) centros de la esfera: cultura, juventude y educación como aventuras contemporâneas. Rev Latinoam Cienc Soc Niñez Juv. v. 12, n. 2, p 691-701, 2014.
EJSING, L.K.; BECKER, U.; TOLSTRUP, J.S.; FLENSBORD-MADSEN, T. Physical activity and risk of alcohol use disorders: results from a prospective cohort study. Alcohol Alcohol. v. 50, n. 2, p 206-12, 2015.
FERRARI G.L, PIRES C, SOLÉ D, MATSUDO V, KATZMARZYK P.T, FISBERG M. Factors associated with objectively measured total sedentary time and screen time in children aged 9–11 years. J Pediatr (Rio J). v. 95, p. 94–105, 2019.
GUERRA, P.H.; FARIAS JÚNIOR, J.C.; FLORINDO, A.A. Comportamento sedentário em crianças e adolescentes brasileiros: revisão sistemática. Rev Saude Pública. v. 50, n.1, p. 1-15, 2016.
JAGO, R., SOLOMON-MOORE, E., MACDONALD-WALLIS, C. et al. Association of parents’ and children’s physical activity and sedentary time in Year 4 (8–9) and change between Year 1 (5–6) and Year 4: a longitudinal study. Int J Behav Nutr Phys Act. 14, 110 (2017).
LIZANDRA, J.; DEVÍS-DEVÍS, J.; PÉREZ-GIMENO, E.; VALENCIA-PERIS, A.; PEIRÓ-VELERT, C. Does sedentary behavior predict academic performance in adolescentes or the other way round? A longitudinal path analysis. PLoS One. v. 11, n. 4, p 1-13, 2016.
MALTA, D.C. et al. A implementação das prioridades da Política Nacional de Promoção da saúde, um balanço, 2006 a 2014. Ciênc Saude Coletiva. v. 19, n. 11, p. 4301-12, 2014.
MATA, E.G. et al. Hábito de assistir à televisão e sua relação com a alimentação: resultados do período de 2006 a 2014 em capitais brasileiras. Cad Saude Pública. v. 32, n. 9, 2016.
MENEGUCI, J. et al. Comportamento sedentário: conceito, implicações fisiológicas e os procedimentos de avaliação. Motricidade. v. 11, n. 1, p. 160-74, 2015.
MIELKE, G.I. et al. Times trends of physical activity and sedentary behaviour in state capital of North region of Brazil: 2006 – 2013. Rev Bras Ativ Fis Saúde. v. 20, n. 2, p .130-40, 2015.
MIELKE, G.I. et al. Times trends of physical activity and television viewing time in Brazil: 2006 – 2012. Int J Nutr Phys Act. v. 11, n. 101, 2014.
O’DONOGHUE, G. et al. A systematic review of correlates of sedentary behaviour in adults aged 18 – 65 years: a sócio-ecological approach. BMC Public Health. v.16, n. 163, 2016.
PUKE, N.; MARCELLINO, N.C. Possibilidades de interface entre lazer e fenomenologia. Movimento. v. 20, n. 1, p. 307-27, 2014.
RICHARD, A. et al. Effects of leisure-time and occupational physical activity on total mortality risk in NHANES III according sex, ethnicity, central obesity and age. J Phys Act Health. v. 12, n. 2, p. 184-92, 2015.
SILVA, R.A.; MENEZES, J.A.; Reflexões sobre o uso de álcool entre jovens quilombolas. Psicol Soc. v. 28, n. 1, p. 84-93, 2016.
SILVA, R.R.A.; FERREIRA, F.G.; SEGHETO, W. Atividade física no lazer, estado nutricional autoreferido e tempo gasto sentado em trabalhadores do comércio. Rev Bras Nutr Esportiva. v.10. n. 56, p 222-9, 2016.
SIQUEIRA, K. et al. Interrelationships between nursing workers’ state of nutrition, socio demographic factors, work and health habits. Ciênc Saude Coletiva. v. 20, n .6, p. 1925-35, 2015.
TESTON, E.F. et al. Fatores associados às doenças cardiovasculares em adultos. Medicina. v. 49, n. 2, p. 95-102, 2016.