Resumo

O objetivo foi identificar os fatores preditivos da eficácia do ataque da equipe Campeã da Liga Brasileira de Mulheres, de acordo com o nível de desempenho da equipe adversária. A amostra foi composta pela observação de 1137 ataques em 21 jogos da equipe campeã brasileira de vôlei feminino 2015-2016. Os resultados foram significativos para identificar os fatores preditivos da eficácia do ataque contra alta ( x 2 = 110,562; p <0,00001), intermediária ( x 2 = 64.134; p <0,00001) e baixa ( x 2 = 62.137; p<0,00001) oponentes de desempenho. Assim, conclui-se que, ao jogar contra equipes de alto desempenho, ataques poderosos para a posição 6 e o ​​segundo tempo de ataque aumentam as chances de ponto de ataque; ataques poderosos para as posições 1 e 5 reduzem as chances de continuação do jogo; e ataque poderoso para a posição 6 aumenta as chances de bloqueio. Além disso, em jogos contra equipes de desempenho intermediário, a recepção que permite ataques organizados sem todas as opções de ataque reduz as chances de ponto de ataque e continuação do jogo, enquanto o efeito de recepção não parece ser um fator preditivo da eficácia do ataque em jogos contra ataques altos. - e oponentes de baixo desempenho e, finalmente, em jogos contra equipes de baixo desempenho, um ataque poderoso para a posição 1 reduz as chances de continuação do jogo e bloqueio de ataques.

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