Resumo

Nosso objetivo, no presente artigo, consistiu em identificar e problematizar sociologicamente alguns dos possíveis fatores e pressões sociais inerentes à constituição da figuração social de torcedores da cidade de Reykjavik, capital da Islândia, para acompanhar objetivamente a final do campeonato mundial de xadrez de 1972, a qual foi protagonizada pelo enxadrista soviético Boris Spassky e pelo enxadrista norte-americano Robert James Fischer, em pleno contexto da Guerra Fria. Para subsidiar a discussão aqui fomentada, buscamos, primeiramente, resgatar algumas imagens de espectadores durante o “match do século” e, em seguida, realizar uma leitura sociológica do cenário social nelas retratado, à luz de algumas contribuições teóricas de autores consagrados da sociologia que reservaram um espaço significativo para a discussão do fenômeno esportivo em suas obras.

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