Resumo

Este estudo diagnóstico teve como objetivo avaliar o número de repetições de impacto por treino, em atletas de duas equipes amadoras de voleibol, realizando cortadas e bloqueios, bem como relacionar o número de impactos com o número de lesões sofridas pelos mesmos nos últimos dois anos. Participaram do estudo 24 atletas titulares, sendo 12 da equipe feminina e 12 da equipe masculina de voleibol da Universidade Federal de Santa Catarina, escolhidas de forma intencional. Como instrumento de medida, foi utilizado um questionário, uma filmadora e fi chas de avaliação de escalte técnico. Os dados foram coletados no local de prática e tratados mediante a estatística descritiva em termos de média, desvio padrão e freqüência simples e com a estatística inferencial, por meio da correlação de Pearson e teste “t” de Student, ambos a p≤0,05. Os resultados obtidos permitem concluir que as equipes apresentam tempo de prática e características de treino similares em termos de duração e freqüência; o tornozelo foi o local mais afetado por lesões e os bloqueios foram os mecanismos mais causadores de lesões para ambas as equipes; a maioria dos atletas usa equipamentos de proteção e a grande maioria, após lesionada, fez fi sioterapia; o número de impactos por treino, incluindo saltos de cortadas e bloqueios, é pouco quando comparado com equipes de alto nível; parece que o número de impactos não interferiu no número de lesões nas duas equipes; as duas equipes não diferem tanto no número de lesões quanto no número de impactos por treino.

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