Fatores Sócio-econômicos e Ocupacionais e a Prática de Atividade Física Regular: Estudo a Partir de Policiais Militares em Bauru, São Paulo
Por Henrique Luiz Monteiro (Autor), Vários Autores (Autor).
Em Motriz v. 4, n 2, 1998. Da página 91 a 97
Resumo
O binômio Saúde Coletiva - Atividade Física se relaciona diretamente com aspectos sócio-econômicos e ocupacionais. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fatores sócio-econômicos e ocupacionais em grupos com diferentes níveis de atividade física. A população de estudo constituiu-se por 88 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 20 e 30 anos, todos soldados da Polícia Militar em Bauru-SP. A estes foi submetido questionário que permitiu identificar três níveis de atividade física: ativos, intermediários e sedentários. Os três grupos formalizaram o estudo observacional do tipo retrospectivo na comparação das seguintes variáveis: i) sócio-econômicas - número de dependentes, tipo de residência e renda per capita; ii) ocupacionais - turno de trabalho, atividade complementar e tipo de ocupação. O teste de Goodman para contrastes entre e dentro de populações multinomiais foi utilizado para análise dos dados. Os sedentários apresentaram piores condições sócio-econômicas e maior carga de trabalho; apresentam maiores despesas com moradia (54%), têm renda per capita de até um salário mínimo (53%) e possuem mais dependentes. Os ativos não exercem outra atividade ocupacional (87%), vivem em casa própria (50%), não possuem dependentes (40%) e têm renda per capita superior a dois salários mínimos (83%). UNITERMOS: Situação sócio-econômica, Atividade física e Ocupação profissional