Fenômeno Bullying e a Educação Física Escolar
Por Walmer Monteiro Chaves (Autor).
Em X EnFEFE - Encontro Fluminense de Educação Física Escolar
Integra
introdução
Na era da "Pedagogia da Inclusão" ainda constatamos no contexto escolar, vários tipos de exclusões, discriminações, rejeições e perseguições permeando as relações interpessoais. Considerando que a sociedade atual apresenta um quadro de inversão de valores e de violência explícita, a escola têm uma difícil missão de despertar o senso crítico em seus alunos, visando uma sociedade plural, de tolerância às diferenças e fraterna, pautada em princípios éticos, estéticos e morais.
O objetivo deste estudo é destacar a existência do bullying nas escolas e propor estratégias para a sua superação através das aulas de Educação Física.
O problema está centrado na seguinte questão: como contribuir para a superação do bullying através das atividades desenvolvidas nas aulas de Educação Física?
A Educação Física, através de seus profissionais, deve dar a sua contribuição para a superação da violência e das discriminações, que deixam marcas, por vezes irreversíveis, nos alunos excluídos, seja no aspecto corporal, moral ou emocional.
Devemos ressaltar que a Educação Física poderá dar a sua contribuição específica, porém faz-se importante a ação conjunta de uma equipe multidisciplinar para que se obtenha resultados mais efetivos, frente à complexidade dos fatos envolvendo o bullying.
Inclusão x exclusão
A importância da Educação Física escolar foi ressaltada no "Manifesto Mundial da Educação Física"- FIEP/2000 (Fédération Internationale D’Éducation Physique), que no capítulo XVI, tratou da "Educação Física e seu compromisso contra a discriminação e a exclusão social", concluindo que: " A Educação Física deve ser utilizada na luta contra a discriminação e a exclusão social de qualquer tipo, democratizando as oportunidades de participação das pessoas, com infra-estruturas e condições favoráveis e acessíveis".(art. 18, p.43)
William e Susan Stainback (1999) afirmam que a exclusão nas escolas lança as sementes do descontentamento e da discriminação social e o ensino inclusivo é a prática para todos, independente de talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural, visando atender às necessidades dos alunos.
A indiferença às diferenças acentuam e reforçam as desigualdades e, sendo assim, devemos ampliar as oportunidades para que todos possam desfrutar do aprendizado de novos conhecimentos, experiências e valores subjacentes à cultura corporal do movimento, bem como, da apreensão da prática social identificada com a formação de uma cidadania humanista e democrática.
Para Skrtic (apud. STAINBACK, 1999, p.31), a inclusão [...] "é um novo paradigma de pensamento e de ação, no sentido de incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção".
Quando se trata de uma sociedade plural composta de diferenças de todas as ordens, surge a necessidade de se atentar para grupos minoritários que, por vezes, são discriminados ou marginalizados. Essa exclusão recai sobre diferenças associadas ao gênero, raça, etnia, classe social, religião, idade, habilidades motoras, biótipo, desempenho esportivo, doenças crônicas, portadores de deficiências, dentre outras.
A Educação Física voltada para a formação da cidadania dos alunos deve ser crítica ao modelo que reproduz [...] "a marginalização, os estereótipos, a individualidade, a competição discriminatória, a intolerância com as diferenças, dentre outros valores que reforçam as desigualdades, o autoritarismo, etc...". (RESENDE E SOARES, 1997, p.33)
Para os autores acima citados, o processo de intervenção educacional deve [...] "estar pautado em valores nobres de justiça, de tolerância às diferenças, de pluralidade, de liberdade, de fraternidade e de igualdade de condições e oportunidades". (ibid, p.31)
O Coletivo de Autores destaca a importância de desenvolver uma reflexão pedagógica, [...] "sobre valores como solidariedade substituindo individualismo, cooperação contrastando a disputa, distribuição em confronto com apropriação, sobretudo enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos - a emancipação -, negando a dominação e submissão do homem pelo homem". (1992, p.40)
O "princípio da alteridade" deve consubstanciar nossa prática como educadores, pois precisamos considerar, respeitar e compreender o outro numa relação de totalidade, como sujeito humano. A alteridade implica numa dialética entre um indivíduo e o(s) outro(s), pois é no contato com as diferenças que construimos nossa própria identidade. (BETTI, 1999)
A escola tem a função de propiciar conteúdos e valores pautados na ética, que possui como elementos constitutivos o respeito mútuo, a justiça, o diálogo, a solidariedade, a cooperação, a sinceridade e a autenticidade. A Educação Física não pode se eximir da responsabilidade de colaborar com esses valores na formação dos alunos.
Segundo Perrenoud ¹ (2000) em uma sociedade em crise e que tem vergonha de si mesma, a educação é um exercício de equilibrista. Numa educação voltada para a cidadania é preciso que se criem situações que facilitem verdadeiras aprendizagens, tomadas de consciência, construção de valores e de uma identidade moral e cívica. O autor destaca a importância de: prevenir a violência dentro e fora da escola; lutar contra os preconceitos e as discriminações; criar regras de vida comuns referentes à disciplina, às sanções e à apreciação da conduta na escola; analisar a relação pedagógica, a autoridade e a comunicação em aula; e desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.
Perrenoud ² (2000) destaca, ainda, que o processo de aprendizagem prescinde da vivência grupal e para isto é primordial que se garanta: a necessidade gregária / de pertencer ao grupo, ancoragem identitária; a socialização, aprendizagem de vida em grupo; e a importância das interações na construção dos saberes.
A exclusão gerada pela violência pode acarretar distúrbios comportamentais e sociais graves, com acontecimentos episódicos dentro ou fora do contexto escolar.
Segundo Chauí, a violência como exercício de força física e coação psíquica, contrária ao corpo e à consciência, pode causar "danos profundos e irreparáveis, como a morte, a loucura, a auto-agressão ou a agressão aos outros". (2000, p.336-337)
A compreensão mútua entre os seres humanos é vital para que as relações saiam de seu estado bárbaro de incompreensão. A antropo-ética deve trabalhar para a humanização, a solidariedade, o respeito e a tolerância às diferenças. "A ética da compreensão pede que se compreenda a incompreensão". (MORIN, 2005, p. 99)
Os valores éticos surgem como a garantia de nossa condição de sujeitos, proibindo moralmente que nos transformem em coisa usada e manipulada pelos outros. Dessa forma a escola deve atentar para a criação de um senso e uma consciência moral nos alunos, para que se evitem situações de violência, discriminações, exclusões e do fenômeno bullying, que veremos a seguir.
Fenômeno bullying
A tradução literal do termo bully significa ameaçar, intimidar, dar trote, fanfarronar e bravatear. Como não existe na língua portuguesa uma palavra capaz de expressar as situações de bullying, as seguintes ações podem estar relacionadas a esta prática: colocar apelidos pejorativos, ofender, zoar, encarnar, intimidar, tiranizar, assediar, amedrontar, discriminar e agredir.
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, ocorrendo dentro de uma relação desigual de poder. Significa usar o poder ou força repetidamente para intimidar, perseguir ou chantagear pessoas que, sem defesas, abatem-se, causando um enorme prejuízo à formação psicológica, emocional e sócio-educacional da vítima. (ABRAPIA, 2005; FANTE, 2005; BEAUDOIN E TAYLOR, 2006; TEIXEIRA, 2006)
Por tratar-se de um fenômeno social, pode surgir em diversos contextos, em função das relações interpessoais de crianças, jovens e adultos, tais como: trabalho (workplace bullying), prisões, asilos de idosos, orfanatos, família, clubes, áreas de lazer, meios de comunicação (cyberbullying - através da internet, mensagens e orkut - telefonia celular), dentre outros.
Para Fante (2005, p.9) o bullying "estimula a delinqüência e induz a outras formas de violência explícita, produzindo cidadãos estressados, deprimidos, com baixa auto-estima, capacidade de auto-aceitação e resistência à frustração, reduzida capacidade de auto-afirmação e de auto-expressão". Dependendo das situações geradas, pode proporcionar doenças psicossomáticas, transtornos mentais e psicopatologias graves.
Teixeira (2006) afirma que os alunos-vítimas podem apresentar, dependendo da gravidade dos fatos, transtornos comportamentais associados como: fobia social, distimia, depressão, transtornos invasivos do desenvolvimento (síndrome de Asperger e autismo infantil), transtornos disruptivos (transtorno desafiador opositivo, transtorno de conduta), transtorno de déficit de atenção / hiperatividade, transtorno bipolar do humor, depressão infantil e fobia escolar. Estes casos devem ter o acompanhamento de um profissional habilitado para que possam ser identificados e tratados devidamente.
As vítimas geralmente apresentam diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, aspectos intelectuais, culturais, étnicos, religiosos, esportivos, sexuais e financeiros, dentre outras. Por sentirem-se indefesos frente aos ataques sofrem calados por vergonha da exposição ou por medo de represálias dos seus agressores, tornando-se reféns de emoções traumáticas, destrutivas que podem culminar em vinganças e suicídios. (FANTE, 2005; BEAUDOIN E TAYLOR, 2006)
Os agressores são pessoas, geralmente, sem limites (familiar, social, ...), que gostam de experimentar a sensação de poder, apresentam dificuldades de relacionamento social, são inseguros, carentes afetivamente e inadequados, sofrem intimidações em suas casas, já foram vitimas de algum tipo de abuso, são freqüentemente humilhados por outros e vivem sob constante pressão para que tenham sucesso em suas atividades rotineiras. Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que estas pessoas venham a se envolver em atos de delinqüência ou criminosos. (ABRAPIA, 2005)
As testemunhas são alunos que não sofrem, nem praticam bullying, mas convivem em um ambiente onde ele ocorre. Geralmente se calam em função do temor de se tornarem as próximas vítimas e se sentem incomodados com o que vêem e inseguros sobre o que fazer.
O agressor impõe seu comportamento ao grupo, atraindo seguidores que passam a compactuar com as agressões. Esses seguidores, em função da necessidade gregária, passam a efetuar agressões para serem aceitos no grupo, ampliando o problema.
É importante ressaltar que tanto as vítimas, como os agressores e as testemunhas devem receber a devida atenção no processo educacional, visando a superação do problema. Deve existir, portanto, um enfoque multidisciplinar para a obtenção de resultados efetivos no combate ao bullying na escola.
Segundo Cury (1998; 2003), em sua teoria da inteligência multifocal, a memória é a caixa de segredos da personalidade. O que somos, o mundo dos pensamentos e o universo de nossas emoções são produzidos a partir dela. A personalidade não é estática e sua transformação depende da qualidade de arquivamento das experiências ao longo da vida. Na infância as zonas de conflito da memória são formadas, por isso quando adultos temos mais resistência às mudanças e para isto devemos ser flexíveis, pois nada é estático na psique, tudo pode ser superado e reconstruído.
Portanto, quanto mais cedo ocorrerem as interferências na esfera escolar, teremos mais chances de êxito na formação de alunos-cidadãos comprometidos com uma sociedade mais justa e igualitária.
Estratégias de ação
O movimento e a expressão corporal dos alunos devem servir de instrumento de diagnóstico para detectarmos atos de violência, explícita ou implícita, e de exclusão, esporádicas ou persistentes, nas aulas de Educação Física.
A construção coletiva das regras de conduta e critérios de convivência nas aulas, podem garantir o compromisso e a responsabilidade no cumprimento destas, implicando, caso contrário, em sanções educativas. Vale ressaltar, que os conteúdos atitudinais devem ser valorizados, contribuindo também para o processo avaliativo dos alunos.
O período das aulas deve servir para o exercício da prática social, investindo positivamente nas relações interpessoais, pautadas em valores humanos, como a cooperação, solidariedade, respeito, justiça, enfim, voltadas para a formação da cidadania.
No processo de socialização devem prevalecer os princípios da equidade, cujos direitos sejam os mesmos para todos, e da alteridade, baseado no respeito e tolerância às diferenças individuais.
O professor deve ter cuidado para não se converter em agressor, entrando assim em sintonia com os praticantes do bullying. Para isto deve atentar para algumas situações, como: a forma de fazer as correções pedagógicas para não ridicularizar ou rotular alunos; evitar depreciações quanto ao rendimento deles; mostrar preferência por alguns e indiferença a outros; fazer ameaças, perseguições e comparações entre eles; colocar apelidos pejorativos, dentre outras posturas inadequadas.
A linguagem corporal / não-verbal dos alunos é importante no sentido de observarmos alguns fatos, como: violência corporal nas atividades e jogos; olhares e risadas desqualificantes, intimidatórias e ridicularizantes; exclusões intencionais ("exaltação do erro", "não passar a bola", "ignorar na escolha das equipes", "distanciamento físico de alguns alunos", ...); provocações corporais (tapas, empurrões, esbarrões, assédios,...); dentre outras manifestações.
As reclamações dos alunos são de suma importância para detectarmos a presença de bullying, sendo assim, não devemos mandar o aluno revidar ou ignorarmos o fato, mas sim, buscarmos os procedimentos adequados e as providências cabíveis.
Utilização do diálogo na solução dos conflitos e a busca constante de uma relação empática com os alunos, baseada na afetividade, respeito e atenção individualizada. O professor deve aproximar-se tanto do aluno-vítima, como do aluno-agressor na tentativa de superar as situações de discriminação.
Vale ressaltar que os alunos-agressores podem estar querendo chamar a atenção para suas dificuldades e inseguranças e necessitam serem ouvidos, compreendidos, auxiliados em suas carências e esta aproximação do professor com eles pode romper com a cadeia de agressividades.
Os jogos cooperativos apresentam-se como uma boa estratégia para a superação de conflitos associados ao fenômeno bullying. "O jogo cooperativo busca aproveitar as condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada indivíduo, aplicá-las em um grupo e tentar atingir um objetivo comum". (AMARAL, 2004, p. 13)
Estes jogos promovem a auto-estima e a convivência, sendo dirigidos para a prevenção de problemas sociais, antes de se tornarem problemas reais. Nestas atividades os alunos jogam uns com os outros e não contra (grifo nosso), tornando-se parceiros, solidários em um empreendimento e não adversários; os participantes jogam pelo prazer e deixam aflorar a espontaneidade e a alegria de atuar; desenvolve a autoconfiança, pois todos são bem aceitos e importantes; estreita as relações sociais, desenvolvendo o senso de unidade no grupo; todos os jogadores vivenciam um sentimento de vitória e estimula a perseverança frente as dificuldades enfrentadas. (SOLER, 2002, 2005; AMARAL, 2004; BROTO, 2001)
Promover "gincanas de solidariedade" que estreitem relações, sensibilizando para valores humanos entre os integrantes do grupo, culminando com visitas / vivências em orfanatos, asilos e entidades de assistência social.
Elaboração de peças teatrais, dramatizações, estórias cujos conteúdos envolvam valores morais, éticos e estéticos visando a reflexão do grupo e a vivência dos alunos em inversões de papéis, para que observem o outro lado da situação. Estas atividades podem contribuir para que exista o respeito às diferentes "tribos" existentes e suas culturas típicas.
Considerações finais
Cabe, portanto, ao profissional da Educação Física saber identificar, distinguir e diagnosticar o fenômeno bullying, para promover as estratégias de intervenção e prevenção, adequadas à realidade da escola. Não existem soluções prontas para o combate efetivo deste fenômeno, frente à complexidade do mesmo.
A busca de soluções depende muito do comprometimento profissional e de um trabalho articulado entre diversas áreas de conhecimento científico. A ação conjunta de uma equipe multidisciplinar propiciará possibilidades de resultados mais efetivos no combate ao bullying, frente às diversas facetas e desdobramentos que podem ocorrer durante o período de permanência deste fenômeno.O ser humano deve desenvolver o que Morin (op. cit.) denomina de "simbiosofia", ou seja, a sabedoria de viver junto. Educar para a compreensão humana passa a ser uma missão do setor educacional, como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade.
A Educação Física no âmbito escolar deve ser entendida como uma disciplina curricular de enriquecimento cultural, fundamental à formação da cidadania dos alunos, baseada num processo de socialização de valores morais, éticos e estéticos, que consubstancia princípios humanistas e democráticos. Para isto, as estratégias de ação didático-pedagógicas devem estar voltadas para a suplantação de práticas injustas e discriminatórias.
Obs. O autor, Ms. Walmer Monteiro Chaves (walmer.chaves@ig.com.br) leciona nas redes municipais de Itaboraí e São Gonçalo, na Associação Educacional de Niterói, na FAMATH- Faculdades Integradas Maria Thereza e na UNIVERSO.
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