Resumo

Ao visualizar possíveis aproximações entre a produção distópica “Divergente”, de Verônica Roth, e algumas das formulações teóricas de Elias, Foucault e Gumbrecht, o presente ensaio procura lançar alguns olhares para o campo da Educação Física. Trata-se de um manuscrito construído a partir do método descritivo-analítico, de caráter interpretativo, com a utilização de fontes documentais para o embasamento teórico-filosófico das análises realizadas. O diálogo entre uma obra do gênero da literatura distópica e clássicos da literatura acadêmica possibilitaram profícuas reflexões. O ensaio aponta, de maneira análoga à literatura young-adult analisada, que o desgaste das relações entre as “facções” da Educação Física pode ser um fator desencadeador do aparecimento de produções acadêmicas e pesquisadores “divergentes”, isto é, dispostos a superar polarizações e fragmentações historicamente hegemônicas na área.

 

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