Resumo

O estudo descreve o financiamento público do rugby no Brasil por meio de fontes orçamentárias, extraorçamentárias e indiretas, observando o impacto desses recursos no desenvolvimento da modalidade. A pesquisa, de caráter descritivo e quantitativo, baseou-se em dados documentais de 2002 a 2024, abrangendo programas como o Bolsa-Atleta, a Lei Agnelo-Piva e a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O rugby brasileiro, desde sua inclusão no programa olímpico em 2016, passou a receber maior apoio financeiro, especialmente por meio de editais para esportes olímpicos. O Bolsa-Atleta, por exemplo, repassou R$40,2 milhões a atletas entre 2005 e 2024, com destaque para a categoria nacional, que recebeu R$27.258.900, a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) recebeu R$34.4 milhões entre 2010 e 2023, enquanto a LIE transferiu R$50.2 milhões para 53 projetos, principalmente voltados ao alto rendimento. O estudo evidencia a importância desses recursos para o crescimento do rugby, mas também aponta desafios, como a concentração de investimentos em categorias de alto rendimento em comparação às categorias de base e educacionais. Conclui-se que o financiamento público é crucial para o desenvolvimento esportivo, mas percebe-se a necessidade de haver maior equilíbrio na distribuição dos recursos. 

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