Flexibilidade de idosas frequentadoras de um centro de referência do extremo norte do Brasil
Por Carlos Antonio Feu Galiasso (Autor), Priscilla de Araujo Costa de Sousa (Autor), João Victor da Costa Alecrim (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 28, n 300, 2023.
Resumo
Introdução: É evidente o crescimento global da população idosa, especialmente no Brasil, país subdesenvolvido que classifica idoso, indivíduos a partir de sessenta anos. Um dos resultados do envelhecimento é a expressiva diminuição da mobilidade articular, que é tida como fundamental durante o envelhecimento, por ser incumbido da amplitude do movimento e permitir a realização das atividades cotidianas com maior estabilidade e segurança, reduzindo assim alguns fatores que comprometem a qualidade de vida e a autonomia do idoso. Objetivo: Analisar os níveis de mobilidade articular de idosas frequentadoras do Centro de Referência de Assistência Social em Boa Vista-RR. Métodos: A amostra foi composta por 30 mulheres, com média de idade 70,87±6,48 anos, praticantes de algum tipo de atividade física regular há pelo menos três meses de maneira não sistematizada. Os protocolos para avaliação utilizados foram: mobilidade articular, por goniometria pelo protocolo LABIFIE e padrão GDLAM de ângulos de movimentos. Resultados: Há prevalência de baixa mobilidade articular, apresentando as seguintes médias: abdução de ombro (AO) 154,80, flexão de ombro (FO) 159,27, flexão da coluna lombar (FCL) 18,36, flexão de quadril (FQ) 69,64 e extensão de quadril (EQ) 14,57 classificados como fraco e extensão horizontal do ombro (EHO) 35,80 como regular. Conclusão: As idosas participantes da pesquisa apresentaram baixos valores relacionados à flexibilidade, visto que elas participam de um programa de assistência social é necessário que os mentores comecem a trabalhar nas atividades que desenvolvam.