Resumo

Introdução: É evidente o crescimento global da população idosa, especialmente no Brasil, país subdesenvolvido que classifica idoso, indivíduos a partir de sessenta anos. Um dos resultados do envelhecimento é a expressiva diminuição da mobilidade articular, que é tida como fundamental durante o envelhecimento, por ser incumbido da amplitude do movimento e permitir a realização das atividades cotidianas com maior estabilidade e segurança, reduzindo assim alguns fatores que comprometem a qualidade de vida e a autonomia do idoso. Objetivo: Analisar os níveis de mobilidade articular de idosas frequentadoras do Centro de Referência de Assistência Social em Boa Vista-RR. Métodos: A amostra foi composta por 30 mulheres, com média de idade 70,87±6,48 anos, praticantes de algum tipo de atividade física regular há pelo menos três meses de maneira não sistematizada. Os protocolos para avaliação utilizados foram: mobilidade articular, por goniometria pelo protocolo LABIFIE e padrão GDLAM de ângulos de movimentos. Resultados: Há prevalência de baixa mobilidade articular, apresentando as seguintes médias: abdução de ombro (AO) 154,80, flexão de ombro (FO) 159,27, flexão da coluna lombar (FCL) 18,36, flexão de quadril (FQ) 69,64 e extensão de quadril (EQ) 14,57 classificados como fraco e extensão horizontal do ombro (EHO) 35,80 como regular. Conclusão: As idosas participantes da pesquisa apresentaram baixos valores relacionados à flexibilidade, visto que elas participam de um programa de assistência social é necessário que os mentores comecem a trabalhar nas atividades que desenvolvam.

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