Resumo

Introdução: A aptidão física relacionada à saúde é considerada um indicador de saúde, tanto na infância quanto na adolescência, estando amplamente associada à redução do risco à saúde. Objetivo: analisar o comportamento da flexibilidade e da aptidão cardiorrespiratória em crianças e adolescentes. Metodologia: O trabalho foi dividido em duas partes organizadas da seguinte forma: a primeira teve o intuito de analisar a evidência quanto ao comportamento da flexibilidade em crianças e adolescentes brasileiros. Já a segunda, objetivou verificar o comportamento da capacidade cardiorrespiratória, conforme grupo etário e sexo, em crianças e adolescentes da cidade de Aracaju/SE. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de dois manuscritos, onde o primeiro apresentou uma lacuna nas análises e trabalhos que abordam a flexibilidade, indicando que esta vem sendo tratada como coadjuvante da aptidão física, sugerindo o mascaramento de sua real importância. Ao analisar estes estudos, ficou evidenciado que faltam informações quanto ao uso adequado da flexibilidade nas referências dos trabalhos, visto que não existe uma comparação com um padrão de referência. Já o segundo manuscrito indicou que até os 13 anos de idade o comportamento da aptidão cardiorrespiratória foi aleatório em ambos os sexos, no entanto, para os adolescentes com idades maiores de 13 anos de idade, o comportamento da aptidão cardiorrespiratória tende a aumentar em ambos os sexos. O sexo masculino apresentou valores superiores na capacidade cardiorrespiratória em todas as idades quando comparados ao sexo oposto. Conclusão: conclui-se que talvez seja necessária a elaboração de um critério de referência tanto para a flexibilidade quanto para a aptidão cardiorrespiratória com crianças e adolescentes brasileiros.

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