Resumo

O estudo avaliou um projeto de psicomotricidade com circuitos motores para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), visando promover vínculos, rotinas e autonomia. O objetivo foi analisar o desenvolvimento do plano de aula, bem como investigar a flexibilização do mesmo e suas implicações na aprendizagem e engajamento dos alunos com TEA. Foram observados dois casos: "Enzo", nível de suporte 1, apresentou engajamento e progressos na interação social e "Marcos", nível de suporte 3 , demonstrou resistência às atividades planejadas, destacando a importância de abordagens adaptativas. Os resultados indicaram que estratégias personalizadas, baseadas em interesses e necessidades individuais, podem promover avanços, mas também ressaltaram os desafios para alcançar maior adesão. A necessidade de constante adaptação e flexibilização dos planos de aula e a sensibilidade às características únicas de cada indivíduo foram evidenciadas. Conclui-se que intervenções inclusivas e flexíveis são essenciais para atender às particularidades das pessoas com TEA.

 

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