Fontes de Autoeficácia em Paratletas de Rugby
Por Manoela Bernardi Barella (Autor), Larissa Carol de Nobrega Ruiz (Autor), João Rodrigo Maciel Portes (Autor), Andréa Duarte Pesca (Autor), Roberto Moraes Cruz (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 26, n 284, 2022.
Resumo
Esta pesquisa objetivou avaliar as características das fontes de autoeficácia em atletas de Rugby em Cadeira de Rodas (RCR), com base em uma pesquisa descritiva exploratória, de abordagem quantitativa. Foram investigadas as variáveis sociodemográficas e aplicada a Escala de Autoeficácia em Esportes Coletivos (EAEC) composta por seis (6) escalas: desempenhos realizados no passado [DRP], experiências vicárias [EV], persuasão verbal [PV], indicadores fisiológicos [IF], estados emocionais [EE], e experiências imaginativas [EI], uma para cada fonte de autoeficácia. A amostra foi composta por 54 paratletas, entre 18 e 51 anos (M=33.66, DP=6.41), praticantes de RCR nos clubes filiados à Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). Os resultados da correlação entre as fontes foram significativos, diferentemente da correlação com os dados sociodemográficos. As fontes que apresentaram maior significância quando correlacionadas às demais foram as DRP e às EI, sendo que ambas demonstraram relacionamento significativo entre si e com as fontes referentes às EV, aos IF e EE. Enquanto a PV apresentou menor significância quanto as demais, exceto quando correlacionada às EV. Através dessa análise, constatou-se que a aplicabilidade da EAEC em atletas de RCR possibilita compreender como são formadas as crenças de autoeficácia, e como podem influenciar no desempenho de atletas.