Força de Preensão Manual em Atletas de Jiu-jitsu Brasileiro: Estudo Comparativo Entre Graduações
Por Guilherme da Silva Gasparotto (Autor), Edson Marcelo da Silva Lopes Junior (Autor), Ragami Chaves Alves (Autor), Rubens Batista dos Santos Junior (Autor), João Carlos Alves Bueno (Autor), Tácito Pessoa de Souza Junior (Autor).
Em Cinergis v. 16, n 3, 2015. Da página 160 a 163
Resumo
Objetivo: comparar a força dos músculos flexores do punho entre graduações de atletas de Jiu-Jitsu brasileiro, previamente e imediatamente após combate, em competição oficial. Método: para medida da força dos músculos flexores do punho foi utilizado dinamômetro. A medida foi expressa em Kg e comparada entre faixas etárias e graduações. Foram realizadas duas medidas de preensão manual com cada atleta, uma anteriormente o primeiro combate e a segunda medida imediatamente após a luta. Resultados: verificou-se redução da força de preensão manual, expressa em média de Kg, após o combate, entre atletas das três categorias de idade, 18 a 23 anos (p = 0,02), 24 a 29 anos (p = 0,03) e 30 anos ou mais (p = 0,01). Porém, entre as categorias de idade não se observou diferença na média de força de preensão pré luta (p = 0,31) e preensão pós luta (p = 0,22). Comparado aos atletas faixas branca, os faixas azul obtiveram redução de força, em média de 6,16 Kg. No entanto, a maior variação foi observada entre os atletas faixa roxa (11,7 Kg). Considerações finais: verificou-se importante diferença na força de preensão manual antes e imediatamente após combate de atletas de Jiu-Jitsu brasileiro, graduados nas faixas azul e roxa, independente da faixa etária.