Força dos Músculos do Quadril de Atletas Pós-reconstrução do Lca
Por Mauricio Correa Lima (Autor), Alberto de Carli (Autor), Pedro Henrique Perez da Costa (Autor), João Paulo Cortez de Sant ́anna (Autor), Angelica Castilho Alonso (Autor), José Eduardo Pompeu (Autor), Julia Maria D Andrea Greve (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 21, n 6, 2015. 4 Páginas.
Resumo
Introdução: As lesões do joelho são muito comuns na prática esportiva, dentre as quais se destaca a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) pela frequência e gravidade. Objetivo: Analisar a força muscular concêntrica de abdução e adução do quadril em atletas pós-reconstrução do LCA que completaram seu protocolo de reabilitação e foram liberados para o retorno à prática esportiva. O objetivo secundário foi comparar a força muscular isocinética de atletas profissionais e não profissionais após a reabilitação da reconstrução do LCA. Métodos: Foram avaliados 54 atletas, com média de idade 23,2 ± 4,3 anos, divididos em dois grupos: Grupo LCA (n=27) operados de lesão do LCA e Grupo Controle (n=27) não operados. Foi realizada a dinamometria isocinética dos abdutores e adutores do quadril em duas velocidades, 30 e 60°/seg. Resultados: Na avaliação de força e potência muscular dos abdutores do quadril houve maior atividade muscular do lado operado na velocidade de 60º/seg e menor na velocidade de 30º/seg na comparação com o lado não operado. Conclusão: A força dos músculos abdutores do quadril de atletas pós-reconstrução de LCA que finalizaram seu protocolo de reabilitação e que retornaram à prática esportiva apresentou valores de torque maiores do lado operado na velocidade de 60º/seg. Na velocidade de 30º/seg houve uma tendência do lado não operado apresentar maior força. Não foi identificada deficiência na força muscular isocinética dos músculos adutores do quadril. Além disso, não foi identificada diferença entre os membros operado e não operado dos subgrupos “atletas profissionais” e “atletas não profissionais”.