Força Explosiva de Membros Inferiores em Ginastas da Ginástica Rítmica de Diferentes Níveis Competitivos
Por Lurdes ávila Carvalho (Autor), Eunice Lebre (Autor), Amanda Batista Santos (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 30, n 1, 2016. Da página 41 a 50
Resumo
A força na Ginástica Rítmica manifesta-se na grande maioria dos movimentos e elementos realizados pelas ginastas, especialmente nos saltos, que são elementos corporais indispensáveis na prática da modalidade. O treino voltado para o desenvolvimento da habilidade de salto apresenta uma grande quantidade de exercícios que visam aumentar o grau de potência muscular de membros inferiores, e portanto, a capacidade de impulsão. A impulsão vertical é uma importante medida utilizada para mensurar a força explosiva de membros inferiores e está diretamente ligada ao sucesso que a ginasta poderá atingir. Deste modo, o presente estudo teve por objetivo avaliar a altura de dois saltos da Ginástica Rítmica (salto de corça e salto cossaco) através da plataforma de contato Ergojump, que calcula a altura do salto em função do tempo de voo, executados por ginastas juniores de nível nacional e comparar com resultados da Seleção Nacional Júnior – no total 30 ginastas, com idade média de 13,73 ± 0,17 anos. Além disso, comparar os níveis de força explosiva do membro inferior preferido (MIP) e membro inferior não preferido (MINP) de todas as ginastas do estudo, de modo a verificar possíveis assimetrias funcionais. Para a análise estatística recorremos aos Testes Paramétricos (Teste T) e não Paramétricos (Teste Mann-Whitney e Wilcoxon). As ginastas da Seleção Nacional alcançaram melhores resultados em 33% dos testes, deste modo concluímos que não conseguiram mostrar a superioridade esperada nos testes realizados. Além disso, verificamos que a maior parte das ginastas apresentaram um harmonioso desenvolvimento da força explosiva em ambos os membros inferiores, dado que e 83,3% das ginastas da amostra não demonstraram assimetrias funcionais.
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