Força Isométrica e Atividade Eletromiografia de Deltóide e Estabilizadores do Tronco em Diferentes ângulos do Exercício Remada
Por Raphael Nascimento Gonzaga (Autor), Lúcio Henrique de Oliveira (Autor), Alessandro de Oliveira (None), álvaro César de Oliveira Penoni (Autor), Alessandro de Oliveira (Autor).
Em 43º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: Força muscular pode ser entendida como a máxima tensão que pode ser gerada por um ou mais músculos em uma única contração isométrica máxima e pode ser influenciada pela modificação do comprimento dos músculos. Os exercícios que envolvem o movimento de puxar, nos membros superiores, podem ser realizados em diferentes ângulos articulares, influenciando o recrutamento de músculos ou porções destes. Objetivo: Avaliar a força isométrica e a atividade eletromiográfica do músculo deltóide e o recrutamento de músculos estabilizadores de tronco em 3 angulos do exercício de remada. Metodologia: Participaram deste estudo 16 voluntários (8 homens e 8 mulheres) com idades entre 20 e 40 anos. O protocolo consistiu na realização de 1 contração máxima de 8 segundos em cada uma das 3 posições do exercício remada (alta, horizontal e baixa) com intervalo de 3 minutos entre cada contração. Foi feito registro da força por dinamometria e da atividade mioelétrica por meio da eletromiografia dos músculos deltóide (porção espinhal), ativo no ato da puxada, dos músculos paravertebrais lombares e músculo transverso do abdome, ativos na estabilização do tronco. A seleção de voluntários para caracterizar a amostra deste estudo seguiu a forma de amostragem não probabilística. Os dados foram analisados quanto normalidade por meio do teste de Kolmogorov-Smimov e para a comparação das médias referentes à eletromiografia e à dinamometria utilizou-se o teste ANOVA com Post test Student-Newman-Keulsa. Para todos os testes foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença estatística significativa na comparação entre a força isométrica com a variação do ângulo de puxada (p=0,502). A comparação par a par também não revelou diferenças significativas nas 3 posições (p=0,9122; p=0,8844; p=0,8661, respectivamente). A comparação entre grupos dos dados referentes aos sinais eletromiográficos dos músculos deltóide porção espinhal, paravertebrais lombares e transverso do abdome também não revelou diferenças estatistísticas significativas (p=0,218; p=0,914; p=0,975. A comparação par a par também não revelou diferenças significativas nas 3 posições de testes para nenhum dos músculos avaliados (p=0,205; p=0,906; p=0,973, respectivamente). Conclusão: Não houve diferenças significaticas na força isométrica e na atividade eletromiográfica dos músculos deltóide, paravertebrais lombares e transverso do abdome com a variação do ângulo no exercício remada.