Força Muscular em Idosos com Diabetes Mellitus Tipo 2
Por Leonardo Garbin Bueno (Autor), Antonio Roberto Zamuner (Autor), Camila Gimenes (Autor), Alessandro Domingues Heubel (Autor), Helen Cristina Tiemi Iwamoto (Autor), Silvia Regina Barrile (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 28, n 3, 2020.
Resumo
O objetivo do presente estudo é comparar o controle glicêmico e o tempo de diagnóstico da diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) com a força muscular entre indivíduos com e sem síndrome da mobilidade articular reduzida (SMAR) e verificar se a mobilidade articular está relacionada com a força muscular nesses dois grupos. O estudo tem caráter transversal, 42 idosos com DMT2 foram divididos em dois grupos: Grupo SMAR (n= 26) e Grupo Controle (n= 16). Foram avaliadas variáveis como o tempo de diagnóstico da doença, hemoglobina glicosilada (HbA1c) e força de preensão manual. O Sinal da prece (SP) e sinal do tampo da mesa (STM) foram usados para identificar SMAR. O GSMAR apresentou maior HbA1C comparado ao GC. A análise de correlação revelou relação negativa moderada entre HbA1C e força de preensão manual apenas no GSMAR (p = 0.01; r = - 0.049). Conclui-se que o controle glicêmico inadequado em idosos com DMT2 está associado à diminuição da mobilidade articular e força muscular. Além disso, o tempo de diagnóstico da doença não está relacionado com a força de preensão manual. Por fim, a limitação articular não está presente concomitantemente à perda de força muscular nessa população.