Resumo

A pressão inspiratória máxima (PImáx) e o índice de respiração rápida e superficial são preditores de sucesso na extubação. A força muscular periférica e a funcionalidade aparecem como possíveis preditores de sucesso para extubação em outros perfis de pacientes, porém, há poucas evidências em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Objetivo: Avaliar a força muscular periférica e a funcionalidade como preditores de sucesso na extubação em pacientes submetidos à CRM. Métodos: Estudo de coorte prospectivo. No momento da admissão hospitalar, os pacientes foram avaliados quanto à PImáx, pressão expiratória máxima (PEmáx), Medical Research Council (MRC), pico de fluxo expiratório (PFE) e Medida de Independência Funcional (MIF). Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo Sucesso (GS), que permaneceu em ventilação espontânea por mais de 48 horas, e Grupo Insucesso (GF), que necessitou de suporte invasivo em menos de 48 horas. Comparamos a influência das variáveis ​​força muscular, tosse e funcionalidade entre esses grupos. Resultados: Foram avaliados 74 pacientes, Grupo Sucesso (n = 59) e Grupo Falha (n = 15). O IC 95% foi -1 (-5,33 a 3,33) na PImáx, 4 (2,14 a 5,86) na PEmáx, 13 (-35,31 a 61,31) no PFE, 7 (6,27 a 7,73) na MRC e 9 (8,08 a 9,92). ) na FIM. Conclusão: A força muscular periférica, expiratória e a funcionalidade demonstraram influência estatisticamente significativa no sucesso da extubação em pacientes após CRM.

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