Resumo

A presente investigação objetivou analisar a percepção de um de grupo de professores, da Rede Municipal de Ensino da cidade de Rio Claro-SP, no que diz respeito à Formação Continuada em Educação Física e à inclusão do deficiente no Ensino Regular. Trata-se de pesquisa qualitativa e na revisão da literatura abordaram-se os temas referentes à formação continuada, deficiências e inclusão. Por intermédio da técnica de entrevista semiestruturada foram coletados oito depoimentos de professores da Rede Municipal de uma cidade do interior paulista e um da professora coordenadora da Educação Especial. Os dados provenientes das entrevistas foram analisados em conformidade com a técnica de Análise de Conteúdo Temático. Constataram-se depoimentos favoráveis às contribuições da formação continuada na perspectiva da inclusão do deficiente e vêm auxiliando o professor na difícil questão pedagógica referente à inclusão do educando deficiente no Ensino Regular. Entretanto, um trabalho multidisciplinar ainda não é efetuado e há falta de materiais e recursos, ou seja, de infraestrutura física adequada, e os cursos de formação nesta perspectiva inclusiva ainda são básicos. Não obstante à existência de políticas públicas da Prefeitura Municipal oferecidas ao professor escolar, urge a realização de mais cursos com ênfase à temática inclusiva, bem como, específicos em termos de conhecimentos científicos e da intervenção pedagógica no campo das deficiências intelectuais e motoras. Caso contrário, dificilmente o que é determinado por leis, bem como, abordado por estudiosos nesta área, será concretamente aplicado. Concluiu-se que, para que a formação continuada inclusiva seja eficaz para os professores, deve existir um trabalho multidisciplinar, atendendo todas as necessidades dos educandos, uma formação continuada pensada pelos professores, e realizada para atender as necessidades desses professores
 

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