Resumo

A pesquisa tem por objeto a formação corporal do profissional de educação que trabalha com a primeira fase de vida do ser humano, mais precisamente o período compreendido entre o nascimento e os três anos de idade, por se reconhecer a importância do período de "chegada à vida" na constituição do psiquismo. O objetivo geral foi verificar como tem sido feita a formação de pedagogos na linguagem expressiva corporal voltada ao trabalho pedagógico com os bebês, analisando as possibilidades, os desafios e as necessidades dessa formação. Como procedimento metodológico foi criado um curso de extensão na Faculdade de Educação da USP, do qual participaram sessenta e seis pedagogas que trabalham em Centros de Educação Infantil localizados nos municípios de São Paulo, Barueri, Cotia, Embu e Francisco Morato, e no qual foram utilizados os conhecimentos do campo da Pedagogia do Teatro como mediadores de formação. Os resultados denunciam que a ausência de formação corporal priva os pedagogos, entre outros aspectos: da compreensão do corpo e do movimento como condição indispensável para a construção de conhecimento e para o trabalho pedagógico com bebês; da compreensão das linguagens expressivas na primeira infância; e, da revisão de valores sobre a corporeidade, a experiência e o bebê como sujeito, colaborando para que as estruturas de controle e opressão do corpo continuem a se fazer presentes na instituição escolar para crianças pequenas. Da análise dos dados provenientes da investigação de campo e do cotejamento destes com a pesquisa bibliográfica, derivaram as categorias aprofundadas: formação corporal do pedagogo; disciplinamento e repressão corporal; percepção sobre os bebês; reflexões sobre formação e valores docentes.A pesquisa tem por objeto a formação corporal do profissional de educação que trabalha com a primeira fase de vida do ser humano, mais precisamente o período compreendido entre o nascimento e os três anos de idade, por se reconhecer a importância do período de "chegada à vida" na constituição do psiquismo. O objetivo geral foi verificar como tem sido feita a formação de pedagogos na linguagem expressiva corporal voltada ao trabalho pedagógico com os bebês, analisando as possibilidades, os desafios e as necessidades dessa formação. Como procedimento metodológico foi criado um curso de extensão na Faculdade de Educação da USP, do qual participaram sessenta e seis pedagogas que trabalham em Centros de Educação Infantil localizados nos municípios de São Paulo, Barueri, Cotia, Embu e Francisco Morato, e no qual foram utilizados os conhecimentos do campo da Pedagogia do Teatro como mediadores de formação. Os resultados denunciam que a ausência de formação corporal priva os pedagogos, entre outros aspectos: da compreensão do corpo e do movimento como condição indispensável para a construção de conhecimento e para o trabalho pedagógico com bebês; da compreensão das linguagens expressivas na primeira infância; e, da revisão de valores sobre a corporeidade, a experiência e o bebê como sujeito, colaborando para que as estruturas de controle e opressão do corpo continuem a se fazer presentes na instituição escolar para crianças pequenas. Da análise dos dados provenientes da investigação de campo e do cotejamento destes com a pesquisa bibliográfica, derivaram as categorias aprofundadas: formação corporal do pedagogo; disciplinamento e repressão corporal; percepção sobre os bebês; reflexões sobre formação e valores docentes.

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