Formação dos Acadêmicos de Educação Física Para Atuação com Pessoas com Deficiência: Um Estudo Focado em Universidades Federais
Por Mário Antônio de Moura Simim (Autor), Raissa Fortes Pires Cunha (Autor), Maria Eleni Henrique da Silva (Autor), Francisco Tiago Alves Agapito (Autor).
Em Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada - SOBAMA v. 23, n 1, 2022.
Resumo
Investigamos a formação dos acadêmicos de Educação Física na área de Educação Física Adaptada (EFA), através de busca e análise de propostas curriculares, ementários e projetos pedagógicos dos cursos de Educação Física presenciais das universidades federais autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC). Os dados foram organizados em planilha específica, sendo a análise desses dados realizada por meio de estatística descritiva (distribuição de frequência, média±desvio padrão, mediana, mínimo e máximo). No estudo foram encontrados 72 cursos de Educação Física com habilitação em licenciatura (n = 38; 53%) e bacharelado (n = 34; 47%). A terminologia mais comumente utilizada é “Educação Física Adaptada” (n = 29; 40%). A oferta das disciplinas ocorre com maior incidência no 5º (n = 21; 29%) e no 6º (n = 15; 21%) período/semestre. A carga horária média das disciplinas foi 60±14 hs (mínimo = 30 hs; máximo = 96 hs) e a mediana do número de créditos foi 4 (mínimo = 2; máximo = 6). Concluímos que ofertar uma disciplina obrigatória com carga horária reduzida e nos períodos finais do curso não proporciona aprofundamento necessário para formação ideal nessa área de atuação.