Frequência e Eficácia dos Arremessos Por Classe Funcional e Zonas de Ataque na Elite do Basquetebol em Cadeira de Rodas
Por Márcio Pereira Morato (Autor), Weslley Matheus Malachias (Autor), Isabella dos Santos Alves (Autor), Mateus Rosatti Giacomini Ribeiro (Autor).
Resumo
Objetivo: O objetivo do estudo foi comparar as tentativas e eficácia dos arremessos entre as classes funcionais e zonas de ataque do basquetebol masculino em cadeira de rodas. Métodos: Os relatórios técnicos oficiais de todas as 42 partidas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 foram analisados e a quantidade de tentativas e eficácia por classe e quatro zonas de ataques foram anotadas. Para a comparação das distribuições de tentativas de arremessos por classes funcionais e zonas de ataque foi utilizado o teste qui-quadrado. Já o ANOVA one-way foi utilizado para verificar os efeitos principais das porcentagens do total de acertos e tentativas dos arremessos para cada zona da quadra e entre classes funcionais. Resultados e conclusão: Os principais resultados demonstraram que as classes mais elevadas (i.e., 3.0, 3.5, 4.0 e 4.5) representam 76% de todos os arremessos do jogo. Jogadores da classe 3.0 obtiveram significativamente maior frequência de arremessos nas zonas 1, 2 e 4 (áreas mais próximas da cesta). Enquanto os atletas da classe 4.0, apresentaram mais tentativas na zona 3 (área mais distante da cesta). Os jogadores das classes 3.5 e 4.0, comparados à classe 1.0, apresentaram maior eficácia na zona 1 (dentro do garrafão).