Resumo

Desde então, o campo floresceu, evidenciado por crescentes publicações científicas. Nosso conhecimento sobre o papel da atividade física na prevenção de doenças se expandiu da doença cardíaca coronária no estudo inicial de Morris et al. para dezenas de doenças e condições adicionais, como diabetes, câncer e demência. Mais de 7 décadas e milhares de publicações depois, refletimos criticamente sobre vários aspectos do progresso na epidemiologia da atividade física.

1. Quanto progresso fizemos?

Um evento de mudança de paradigma no campo da atividade física e saúde ocorreu em 1995, quando os Centros de Controle e Prevenção de Doenças divulgaram suas diretrizes de atividade física. Em contraste com as diretrizes anteriores que focavam no treinamento de exercícios para melhorar a aptidão cardiorrespiratória, as diretrizes de 1995 moveram o campo para o reino da saúde pública ao reconhecer a importância da atividade física de intensidade moderada, como caminhada rápida. Essas recomendações foram atualizadas sistemática e regularmente. No entanto, até o momento, as evidências que sustentam o desenvolvimento das diretrizes de atividade física são baseadas principalmente em dados autorrelatados sobre atividade física.

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