Resumo

O Estudo aponta referenciais teóricos que possam sustentar um processo de auto-avaliação como "experiência de si". Para isto, aproxima as dimensões da "experiência de si (ver-seexpressar-se, narrar-se, julgar-se e dominar-se), as práticas pedagógicas de auto avaliação, entrelaçadas pelos temas da complexidade, ética, erro, disciplinarização, discursos e interpretações, no qual foram selecionados na literatura pelo confronto com os referências da "experiência de si". A ação auto-avaliativa como "experiência de si", quer ultrapassar o sentido normalizador que a auto-avaliação vem sendo empregada, no qual ela se efetiva com enumerações ,comportamentais desejadas, apontando o quanto o aluno estaria próximo ou não destes comportamentos, para possibilitar sua ação em uma perspectiva reflexiva, no qual o sujeito elabora e reelabora reflexões consigo mesmo, de modo a perceber historicamente como se torna o que se é, sendo capaz de representar, comunicar, decidir, julgar, atribuir alores que geram a complexidade humana, reconhecendo suas possibilidades de transformação. Nesta abordagem, o conhecimento é muldimensional e só faz sentido, se houver modos reflexivos sobre ele. Os efeitos de poder o tornam político, já que vem disciplinarizar a maneira como as pessoas participam e agem na sociedade. Assim, na a auto aaliação, "o que importa não é o conhecimento em si, mas os efeitos de poder que ele produz nos sujeitos". Desta formao aluno os compreende e toma decisões sobre sua transformação em sujeito social. A auto-avaliação como "experiência de si" na Educação Física, é direcionada a reflexão do corpo em movimento contextualizado, com sentidos próprios do sujeito e significações sociais, que constituem um sujeito que fala pela "experiência de si", aqui pensada no contexto específico, que tem os pré-supostos da cultura corporal como referencia. Assim, os referenciais contem indícios que apontam a viabilidade de utilização da autoavaliação como "experiência de si", no contexto especificado.

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