Resumo

Este artigo objetiva compreender de que maneira as torcidas antifascistas de futebol da cidade de São Paulo constroem discursivamente seu ativismo em suas páginas oficiais no Facebook e como essas construções discursivas produzem, reproduzem, contestam e/ou transformam significados que legitimam relações de dominação. A fim de alcançar esse objetivo, analisa 62 postagens dessas torcidas em suas páginas oficiais do Facebook. A partir dessa análise, indica que essas torcidas contestam a ideia de que a luta antifascista possa se dar dentro dos marcos da democracia liberal, caracterizando-a como uma luta antissistema. Também mostra que, a despeito de construírem seu ativismo como revolucionário, não propõem “revolucionar” o futebol e intervir na estrutura do próprio jogo.

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