Resumo

O artigo busca focar alguns aspectos da construção das subjetividades masculinas enfatizando o caráter cultural desse processo tendo o futebol, fenômeno social viril por excelência, como pano de fundo. A fim de que a teoria seja mais solidamente corroborada, são apresentados trechos de entrevistas feitas com torcedores de times de Minas Gerais, Atlético e Cruzeiro. A metodologia foi baseada em técnicas qualitativas e o tratamento dos dados fundamentado na Análise do Discurso. Entre as considerações preliminares da pesquisa expostas no texto estão: a masculinidade se caracteriza pelos vínculos coletivos, isto é, difere da feminilidade, mais baseada nas relações face a face, e as subjetividades masculinas são socializadas para a violência, seja física ou simbólica, e isto é um diferencial em relação à feminilidade.

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