Resumo

introdução e objetivo: o objetivo deste estudo foi investigar se a adição de vibração durante o treinamento intervalado do exercício elevaria o consumo de oxigênio ( VO 2 ) até o ponto necessário para controle do peso e para avaliar a influência da intensidade do estímulo vibratório para a prescrição do programa de exercícios em questão. Métodos: o VO2 medido a cada respiração foi avaliado em repouso e durante as quatro condições experimentais para determinar o gasto de energia, o equivalente metabólico (MET ), a taxa de troca respiratória, o percentual de kcal da gordura e a taxa de oxidação de gordura. Oito mulheres jovens e sedentárias (idade 22 ± 1 anos, estatura 163,88 ± 7,62 cm, massa corporal 58,35 ± 10,96 kg, VO 2 máx (32,75 ± 3,55 ml O 2 .kg -1 .min -1) realizaram treinamento intervalado (duração = 13,3 min) para os membros superiores e inferiores com vibração (35 Hz e 2 mm, 40 Hz e 2 mm, 45 Hz e 2 mm) e sem vibração. As condições experimentais foram randomizadas e balanceadas em um intervalo de 48 horas. Resultados: a adição de vibração ao exercício a 45 Hz e 2 mm resultou em aumento adicional de 17,77 ± 12,38 % do VO 2, em comparação com o exercício sem vibração. Contudo, esse aumento não alterou a taxa de oxidação de gordura (p = 0,42), porque a intensidade do exercício (29,1 ± 3,3 %VO2 máx, 2,7 MET ) foi classificada como leve para indivíduos jovens. Conclusão: apesar a influência da vibração sobre o VO 2 durante o exercício, o aumento foi insuficiente para reduzir o peso corporal e não atingiu a recomendação mínima de prescrição do exercício para controle do peso para a população do estudo.
 

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