Gelo e alongamento estático podem influenciar o desempenho de força muscular?
Por Filipe R. Mendonça (Autor), Waynne Ferreira de Faria (Autor), Jadson Marcio da Silva (Autor).
Em VI Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício - CONBRAMENE
Resumo
É comum no treinamento desportivo a utilização de recuperação com gelo e alongamento antes, durante e após atividades que exijam de força muscular. Contudo é possível que a força muscular seja influenciada após a utilização de um dos tratamentos citados. OBJETIVO: Analisar os efeitos das recuperações com gelo e alongamento estático sobre o desempenho de força muscular isocinética em adultos jovens. MÉTODOS: Dez homens saudáveis (23,6 ± 2,3 anos) praticantes de treinamento com pesos participaram do estudo. Houve quatro visitas ao Laboratório de Avaliação Física da Universidade, sendo que na primeira visita ocorreu a avaliação antropométrica, composição corporal e familiarização com o teste isocinético. Nas outras três visitas o voluntário foi aleatoriamente designado ao teste isocinético sem nenhuma intervenção durante o intervalo (CON), 30 segundos de gelo sobre o quadríceps durante o intervalo (GELO) ou 30 segundos de alongamento estático para o quadríceps durante o intervalo (ALON). O teste de força isocinética a 60º/s contou com quatro séries de 10 repetições contendo 90 segundos de intervalo entre as séries com 30 segundos utilizado para uma das intervenções, exceto no CON que se manteve descansando durante todo o tempo. A força muscular foi avaliada por dinamometria isocinética, sendo avaliado o pico de torque a 60º/s. RESULTADOS: Foi observado efeito da série nas diferentes recuperações no pico de torque (F= 46,37; p < 0,05), não sendo encontrada diferença significativa da série entre as recuperações no pico de torque (F = 1,16; p = 0,33). CONCLUSÃO: Não houve influência na força muscular de adultos jovens ocasionada pelas recuperações aplicadas