Resumo

Tradicionalmente, preconceitos e estereótipos são atribuídos as mulheres praticantes de modalidades esportivas ditas como tipicamente masculinas, resultando muitas vezes em processos de exclusão social. Percebe-se que o Judô é uma modalidade de combate, tipicamente masculina, mas que consegue incluir mulheres de diversas idades e parece ter padrões diferentes de preconceito. O objetivo geral deste estudo foi mapear e analisar os estudos que discutissem as dificuldades encontradas pelas mulheres praticantes de Judô e como objetivo específico, discutir a abrangência destes quanto a prática feminina, procurando vislumbrar possibilidades de contribuição para superá-los. Foram mapeados no meio digital os trabalhos que discutissem a problemática do gênero na modalidade Judô. Foi utilizado o Google Acadêmico para a busca destes estudos. Foram considerados apenas estudos brasileiros e em português. Apenas cinco estudos que problematizassem o tema abordado foram encontrados. Três deles obtiveram a iniciativa de investigar mais a fundo como ocorre a presença da mulher no Judô bem como as dificuldades enfrentadas. Diversos questionamentos como: a influência do gênero do instrutor/professor; a opção sexual dos instrutores; o modo como a mídia percebe as mulheres praticantes de judô; a influência da família na escolha do Judô por parte das mulheres; dentre outros questionamentos não foram abordados, o que torna tênue as discussões acerca da problemática aqui abordada.

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