Resumo

Este artigo pretende perspetivar a evolução do rugby de elite da África do Sul desde o fim do apartheid nos anos 1990, quando apareceu o desporto racialmente inclusivo, particularmente a participação de jogadores negros no que foi descrito por muitos essencialmente como o “desporto do homem branco”. Baseado num trabalho teórico sobre a noção de “centralidade” e num vasto estudo estatístico, o artigo descreve a transformação limitada do rugby sul-africano, tanto quantitativa como qualitativamente, na medida em que os negros são geralmente confinados às posições “periféricas” e menos importantes das equipas, enquanto os brancos mantêm um controle firme sobre posições que são simbólica e funcionalmente centrais, um padrão conhecido como “segregação posicional” ou “stacking”.

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