Gestão da Federação Cearense das Ginásticas – Um Estudo de Caso Baseado no Modelo Spliss
Por Camila Rezende Dantas (Autor), Letícia Bartholomeu de Queiroz Lima (Autor), Lorena Nabanete dos Reis (Autor), Flávia da Cunha Bastos (Autor).
Em Revista de Gestão e Negócios do Esporte - RGNE v. 3, n 1, 2018.
Resumo
A gestão das federações esportivas é um dos temas que, recentemente, vem sendo estudado no país, tendo em vista a necessidade de compreender o funcionamento e a organização dessas entidades para vislumbrar a melhoria de programas esportivos, bem como compreender aqueles bem-sucedidos com destaque internacional. Em alguns esportes, como a Ginástica por exemplo, verifica-se uma escassez de estudos relacionados à gestão e acredita-se que este seria um aspecto que poderia vir a contribuir para o processo de desenvolvimento da área. Sendo assim, o presente estudo trata da Federação Cearense das Ginásticas (FCG), uma das entidades mais recentes dentre as 24 federações de ginástica filiadas à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e tem como objetivo identificar as ações administrativas, financeiras e técnicas relacionadas à gestão da FCG e seu desenvolvimento nas modalidades Ginástica Artística Feminina (GAF), Ginástica Artística Masculina (GAM), Ginástica Rítmica (GR) e Ginástica para Todos (GPT), considerando os nove pilares do modelo SPLISS, no último Ciclo Olímpico (2013-2016). A presente pesquisa, de caráter qualitativo e descritivo, foi realizada a partir de fontes documentais, por meio do estudo de arquivos oficiais da FCG e da CBG, com base no modelo SPLISS, que consiste em um sistema de avaliação de políticas para o esporte. A partir da análise dos documentos encontrados, foram observadas ações referentes ao Suporte financeiro, à Organização e estrutura de políticas para o esporte, à Participação e esporte de base, ao Desenvolvimento e suporte para técnicos e às Competições nacionais e internacionais (Pilares 1, 2, 3, 7 e 8, respectivamente).