Gestão de arenas: uma revisão sistemática da literatura de 2002 a 2021
Por Mardel Vinicius de Faria Cardoso (Autor), José Nunes da Silva Filho (Autor), Rômulo Meira Reis (Autor), Silvio de Cassio Costa Telles (Autor).
Resumo
A Gestão do Esporte (GE) quando comparada com outras áreas da ciência pode ser classificada como uma área recente (Rocha & Bastos, 2011). Assim, estes autores explicam que a GE se desenvolveu através das ligas esportivas americanas, tendo o futebol americano como um expoente. No Brasil, a GE tem sua trajetória acentuada em termos acadêmicos e científicos, principalmente, a partir dos anos 2000 com a chegada dos megaeventos ao país (Bastos, 2019; Bastos et al., 2015; Francalacci, 2011). Nesse contexto, incluso na GE está a Gestão de Arenas Multiuso, que segundo Motta (2012) refere-se a gestão de centros modernos que agregam atividades e estruturas de esporte, lazer, cultura e serviços. Segundo Reis (2017) a Gestão de Arenas ganha maior ênfase e destaque com a chamada “década dos megaeventos esportivos brasileiros”, em que o país recebeu novas arenas dotadas de tecnologia, infraestrutura e equipamentos direcionados para atender distintos tipos de público ou clientes. Apesar do Brasil apresentar novas e modernas arenas há pouco material bibliográfico que consiga demonstrar, examinar ou analisar o nível de faturamento das arenas brasileiras ou ainda apresente determinadas buscas por conhecimentos sobre políticas para redução de custos ou precificação (Reis et al., 2021). Objetivos: O objetivo deste artigo é fazer uma revisão sistemática de artigos sobre gestão de arenas para descobrir os assuntos, temas e abordagens recorrentes no período de 2002 a 2021, ou seja, quantificar o número de publicações para identificar temas mais estudados e/ou lacunas em determinados assuntos, focando por onde seria possível atribuir novos estudos em termos de gestão arenas. Metodologia: A metodologia empregada foi a revisão sistemática da literatura (GALVÃO & RICARTE, 2020)