Resumo
A transformação do futebol em uma atividade que ultrapassa os limites da disputa esportiva para ganhar contornos de negócio não pode ser desperdiçada por um país carente de recursos e de políticas sociais de grande impacto. Parte da grande e nova indústria do entretenimento, o futebol exige hoje um emprego de trabalho e capital que excede o tradicional universo de atletas, técnicos, dirigentes e pontos de venda. Em torno deste, gira uma indústria mundial de US$ 260 bilhões, através da mídia, marcas de material esportivo, patrocinadores e licenciados fabricantes de produtos de consumo. O Brasil, embora seja uma das dez maiores economias do mundo e concentre em seu território a maior quantidade de praticantes de futebol do globo, responde por menos de 1% o valor total movimentado pelo esporte. Não é difícil gerar emprego no esporte porque a tecnologia é acessível, a mão de obra, especializada e, mais importante, o mercado está pronto, formado por milhões de torcedores. A excelência do futebol no mundo globalizado vem sendo o fator preponderante nas discussões e exigências implementadas pelo avanço da tecnologia. Os aspectos científicos são de muita importância para o avanço e definição desta modalidade esportiva para o desempenho de atletas de alto rendimento. Esta afirmação define como hoje devemos intensificar, de acordo com as necessidades, o novo centro de treinamento e modernização para atender requisitos de relevância internacional. São conceitos em desenvolvimento e no Brasil ainda pouco explorados. A Confederação Brasileira de Futebol almeja, através deste esporte, o entretenimento e lazer com o alto padrão das futuras instalações da nova sede administrativa, museu, instalações logísticas e um moderno centro de treinamento para atender padrões de exigências internacionais.