Gestão de riscos em esportes de avetura: proposição de um modelo de relatório para abertura de pontos de rapel e vias de escalada
Por Raimundo Erick de Sousa Agapto (Autor), Janiara Maria Silvino Amorim (Autor).
Resumo
Apesar de ser um conceito recente, os esportes de aventura surgiram há bastante tempo como prática. Considerando especificamente as atividades que são usualmente reconhecidas como esportes na natureza, DIAS et all (2007), destacam a criação em 1857, do clube de excursionismo britânico, e de outros que surgiram à época. Dias, ainda ressalta que a organização de clubes é uma das marcas do desenvolvimento do campo esportivo, mesmo que não seja a única a ser considerada. Com o crescimento do turismo e do turismo de aventura no Brasil, vimos na década de 2000 um forte aumento na procura por essas modalidades, tendo como destaque o rapel, a escalada e o voo livre, modalidades que se espalharam por vários estados do país. Os esportes verticais são atividades vinculadas a aventura, modalidades esportivas e de lazer que despertam no praticante emoções distintas, desde superação do medo ao prazer pelo risco. São exemplos dessas modalidades esportivas: a Escalada, o Rapel e o Arvorismo. A escalada é uma técnica de ascensão em rochas que pode ser praticada de diversas formas, no que melhor agradar o praticante, seja em ambiente natural ou artificial, enquanto que o rapel é uma técnica de descidas por cordas, que exige o manuseio de equipamentos específicos. Por ser o risco um fator preponderante nessas atividades, são necessárias ferramentas de gestão que atuem como medida preventiva de riscos, proporcionando melhores condições de uso para futuros exploradores de espaços destinados a prática de esportes de riscos.