Resumo

Segundo Lima (2005), competências são características de uma determinada prática profissional, relacionadas com certas qualidades das pessoas que as capacitam para resolver problemas no trabalho com sucesso. A compreensão dessas competências poderá auxiliar na adequação das suas ações, considerando o ambiente e que atuam, de acordo com Fahrner e Schüttoff (2020). Conforme Horch e Schütte (2003), Koustelios (2005), Bastos et al (2006) e Menezes et al (2019), as competências necessárias para um gestor esportivo são, em suma, deter conhecimento da modalidade desportiva a que se está ligado; possuir competências de comunicação, liderança e gestão de recursos humanos; ter capacidade para angariar patrocínios e ser eficaz na gestão financeira e orçamentação, entre outras. Uma das questões atuais a esse respeito é a gestão do paradesporto, ou seja, daquele praticado por pessoas com deficiência (PCD). Trata-se de um contexto que passa por um relevante desenvolvimento no Brasil, de acordo com Patatas et al (2021), sendo caracterizado pela diversidade, uma vez que são muitos tipos de deficiência, diferentes modalidades e organizações específicas para esta prática. Ademais, é necessário considerar que a legislação que, no artigo 42 da Lei Brasileira de Inclusão (Brasil, 2015), prevê que as PCD têm direito ao esporte em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Desse modo, no sentido de viabilizar o desenvolvimento do esporte para PCD, passa a ser necessário refletir sobre as competências dos gestores que atuam neste contexto. Objetivo (s): identificar os desafios enfrentados pelos gestores do paradesporto e levantar as competências mobilizadas por eles no enfrentamento cotidianos do seu trabalho.

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