Gestão Esportiva no Ciclo Olímpico: Análise das Receitas e Resultados das Confederações Esportivas Brasileiras nos Jogos Rio 2016
Por Felipe Andrade de Macedo (Autor).
Em Revista Intercontinental de Gestão Desportiva v. 8, n 1, 2018. Da página 1 a 24
Resumo
O objetivo principal do presente trabalho é identificar se as confederações esportivas brasileiras que conquistaram mais medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram as que arrecadaram os maiores valores de receita entre 2013 e 2016. Para chegar à questão central da pesquisa, além de fundamentação teórica relevante sobre os temas Olimpíadas, Mercado esportivo e Entidades esportivas nacionais, foi feita uma análise contábil das declarações de resultado do exercício de dez confederações esportivas brasileiras que tiveram representantes nos Jogos Olímpicos Rio 2016, aliada a uma comparação com os resultados conquistados por cada uma dessas confederações em suas respectivas modalidades representantes. Foram definidos como objetivos específicos do trabalho: identificar a discrepância do volume de receitas obtidas pelas confederações esportivas brasileiras, analisar as diferentes origens de recursos que financiaram os esportes nacionais no último ciclo olímpico e identificar o grau de aproveitamento de cada confederação esportiva, comparando o número de medalhas conquistadas com a possibilidade existente em cada modalidade. Ao final do estudo, constatou-se que as confederações que conquistaram mais medalhas não foram, exclusivamente, as que receberam maiores quantias no ciclo Olímpico e que o estudo das questões de apoio é importante para entendimento do cenário esportivo brasileiro.