Ginástica, Medicina e Saúde na Corte Imperial: mudanças, desafios e negócios

Na postagem anterior, discutimos o papel da Junta Central de Saúde Pública e como, a partir da década de 1850, a ginástica começou a ser considerada uma estratégia para melhorar as condições sanitárias da sociedade imperial. Agora, na década de 1870, as iniciativas provenientes do campo da saúde, em especial da Junta Central, relativas à ginástica, parecem estar mais próximas de se converterem em ações concretas.

O relatório do ministro dos Negócios do Império, Jose Bento da Cunha Figueiredo, tratando das questões de saúde pública, informa que, diante das diversas providências apontadas pela Junta, o governo resolveu conceder financiamento público a um engenheiro, chamado José Fogliani, para a construção de um Banheiro Público, no qual deveriam ser contratados professores para o ensino da natação e da ginástica. O acesso a essas atividades deveria ser oferecido gratuitamente, uma vez por semana, para seiscentos alunos de escolas e colégios públicos (Brasil, 1877). No entanto, como apontou Domingos José Freire em seus relatórios (1883; 1884), os avanços ainda eram limitados.

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