Ginástica na educação física escolar: não sou ginasta, e agora?
Por Marina Brasiliano Salerno (Autor), Paulo Ferreira de Araújo (Autor).
Parte de GINÁSTICA E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA Reflexões e encaminhamentos práticos . páginas 68 - 85
Resumo
A educação física, componente curricular das escolas regulares brasileiras, apresenta uma história interessante com flutuação de objetivos, conteúdos, público atendido e estratégias pedagógicas. Ao longo de sua sistematização, teve influência dos diferentes momentos históricos e sociais, que direcionaram métodos de atuação, bem como objetivos a serem alcançados, dos quais destacamos alguns (SOARES, 2001; DARIDO, 2003): • Os métodos ginásticos, que delineavam os objetivos e exercícios propostos aos estudantes especificando diferenças entre moços ou moças; • O método esportivo, que manteve alguns esportes coletivos em destaque (basquetebol, voleibol, handebol e futebol); • A cultura corporal de movimento, que auxiliou na ampliação dos conteúdos abordados pela educação física escolar, englobando a ginástica, luta, dança, jogo, esporte e capoeira; A área da Educação Física passou por grandes transformações e discussões que ocorreram principalmente na década de 1990, e culminaram em diferentes documentos de apoio aos professores e às professoras de educação física escolar.