Resumo

Apoiada na técnica e no capital, a globalização avança a passos largos, num processo contraditório onde inclusão e exclusão caminham conjuntamente reforçando a lógica capitalista. Com isso, diferentes aspectos da realidade têm sofrido profundas transformações. O encolhimento do espaço em relação ao tempo aproxima culturas antes distantes, formando um jogo de forças onde o local e o universal se encontram, gerando apropriações, perdas, hibridações e justaposições, complexificando cada vez mais o mundo cultural. Nesta atmosfera de transformações, a cultura de consumo ganha espaço criando um mundo onde imagens, sonhos e realidade se confundem. Com isso, o esporte globalizado encontra campo aberto para seu pleno desenvolvimento. Amparado sobre as mesmas bases do processo de globalização, alimenta-se da cultura de consumo, criando e recriando hábitos, normas, sonhos; vendendo imagens, gestos, roupas e cigarros. Em suas articulações, contradições são camufladas pelo factual e a alegria do consumo. Sua realidade é dura.