Governança Desportiva e Gestão de Informações: o Caso da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
Por Camila Gomes e Silva (Autor), Alan Ferreira (Autor), José Pedro Sarmento de Rebocho Lopes (Autor).
Em Revista Intercontinental de Gestão Desportiva v. 9, n 3, 2019.
Resumo
Nos últimos 10 anos a governança nas organizações desportivas passou a ser tema de investigação e discussão entre os profissionais que gerem essas entidades (Dowling et al, 2018). Segundo a Comissão Australiana de Desporto (2015), governança desportiva é o conjunto de procedimentos por meio do qual as organizações são geridas e direcionadas, influenciando diretamente a construção dos seus objetivos e a tomada de decisão. No Brasil existe um esforço para fortalecer a governança nas organizações desportivas. Em 2018, o Ministério do Esporte brasileiro lançou uma cartilha com práticas e princípios de boa governança, já o Comitê Olímpico do Brasil (COB), desde de 2017 desenvolve programas para ajudar as confederações a melhorarem suas práticas de gestão (BRASIL, 2018). Já em Portugal, este processo ocorre de acordo com programas oferecidos pela Comissão Europeia e pelo Comité Olímpico Português (COP, 2019). Neste contexto, os métodos de gestão de informações podem colaborar com a melhora da governança nas organizações esportivas pois podem permitir a visualização e análise de dados de todas as áreas da organização e de seus stakeholders (Ferreira, 2018). Para Xiao et al. (2017), conhecer o conjunto de informações ligadas a um setor potencializa a competitividade das organizações desportivas.