Resumo

O artigo apresenta conceitos gramscianos de sociedade civil e sociedade política, com o objetivo de advertir para os riscos de uma visão antitética das relações entre Estado e sociedade civil na atual cultura política brasileira. Em seguida, examina criticamente conceitos sobre a autonomia da escola, inspirados em visões que concebem a sociedade civil como capaz de se autoproduzir, independentemente da luta política institucionalizada. Por fim, indica algumas pistas para a interpretação da participação da comunidade na gestão da escola à luz da idéia de Estado ampliado.