Guerreiras e meninas: as representações sociais das atletas olímpicas no jornal o globo na “rio 2016”
Por Marta Regina Garcia Cafeo (Autor), José Carlos Marque (Autor), Noemi Correa Bueno (Autor).
Em 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom
Resumo
O artigo tem como objetivo analisar as representações sociais das mulheres olímpicas, a partir das capas do jornal O Globo, durante a “Rio-2016”. Para tal, apresenta revisão bibliográfica dos estudos de representações sociais e das relações sociais de gênero no esporte, e utiliza-se da Análise do Discurso de linha francesa para identificar como as atletas olímpicas foram representadas. Considera-se que a mídia tem um papel importante na construção de novas representações, oportunizando espaço para as mulheres atletas apresentarem sua inserção na prática de esportes. Os resultados apontam que o jornal, nas suas capas, evitou o machismo e sexismo, presentes em diversas coberturas jornalística do esporte. Por outro lado, foram identificadas diversas representações sociais, por meio das formações discursivas, que ora apresentam as mulheres atletas como guerreiras, ora como meninas. A visão androcêntrica ainda persiste no texto jornalístico, bem como a invisibilidade de conquistas importantes para as mulheres atletas.