Hábitos Alimentares, Composição Corporal e Flexibilidade de Dançarinos de Ambos os Sexos dos Bois-bumbás de Parintins, Amazonas
Por Thais Reis Silva de Paulo (Autor), João Carlos Leão Siqueira (Autor), Simone Maria Castellano (Autor), Luiz Antonio Silva Campos (Autor).
Resumo
A dança é uma das maneiras mais completas que o ser humano tem para expressar seus sentimentos, além disso, sempre foi um importante elemento da humanidade. Outro fato interessante nesse contexto é a alimentação que o dançarino consome para garantir um desempenho fisiológico na prática de qualquer modalidade de dança. O objetivo deste estudo é analisar e comparar os hábitos alimentares, composição Corporal e flexibilidade de dançarinos dos Bois-Bumbás de Parintins/AM, contrapondo com outros estudos que abordam outras modalidades de dança. O universo da pesquisa se constituiu por 20 dançarinos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 30 anos, dos grupos de dança folclóricas dos Bois Bumbás de Parintins/AM. Os protocolos e os procedimentos foram fundamentados nas questões de peso; altura; dobras cutâneas, além disso, aplicou-se um questionário de Frequência Alimentar (QFA) e índice de flexibilidade linear, por meio do banco de Wells. Os resultados demonstraram indicam que os dançarinos homens apresentaram a média de idade entre 22,4 ± 4,72; 51%; a média do IMC de 23,9 ± 2,98 kg/m2; e a média do percentual de gordura 10,3 ± 1,78. Nas dançarinas a média de idade variou entre 19,5 ± 4,65 e a média da flexibilidade foi de 31,2 ± 8,56. Essas questões sinalizam não haver diferenças significativas entre ambos os sexos. Com relação ao consumo alimentar, 64% dos dançarinos consomem alimentos integrais, verduras, frutas, carnes e peixes, ou seja, possuem alimentação saudável, em contrapartida 36% tem uma dieta pobre em nutrientes, isto é, consomem grande quantidade de alimentos embutidos e ricos em gorduras esteroides. Concluiu-se que é necessário que haja uma adequação alimentar, mesmo considerando que os dados obtidos estão dentro de uma média aceitável. Nos outros itens analisados sobre o perfil antropométrico, os dançarinos se encontram dentro das bases científicas consultadas, porém, não há no Brasil um padrão referencial definido para esse quesito nas danças folclóricas. Sendo assim, o presente estudo abre a possibilidade de mais averiguações em busca de um aprofundamento e produção científica na área.