Resumo

A popularização de práticas em ambientes aquáticos, como praias e oceanos, é uma tendência crescente, exemplificada pela prática do remo. No entanto, esta modalidade está sujeita aos efeitos cumulativos da exposição solar. Caracterizar a pele e o conhecimento sobre os efeitos da exposição solar e seus impactos é fundamental. Este estudo transversal contou com a participação de 30 indivíduos de ambos os gêneros, dos quais 60% eram do sexo masculino, 46,7% possuíam formação superior, e 43,3% tinham mais de seis anos de experiência. A duração média das sessões de remo foi de até três horas por dia para 33,3%. A maioria dos participantes (43,3%) utilizava dermocosméticos, como cremes, soluções ou produtos fotoprotetores, no início do treino. Contudo, a reaplicação desses produtos não era uma prática comum para a maioria (83,3%). Observou-se que 50% dos participantes possuíam pele mista, 43,3% eram fototipo 3, e 83,3% apresentavam dilatações osteosseáceas. Disfunções cutâneas resultantes da exposição prolongada à radiação ultravioleta, como telangiectasias (66,7%), lentigo solar (43,3%) e efélides (53,3%), foram frequentes. É relevante notar que todos os participantes reconheceram a importância da proteção solar como medida preventiva contra o câncer de pele. Apesar de demonstrarem atitudes positivas quanto ao uso de cremes fotoprotetores, a prática de reaplicação não foi observada. Portanto, é crucial reconhecer o impacto da exposição solar na pele e promover novos estudos envolvendo outros praticantes, bem como a conscientização sobre os hábitos de fotoproteção.

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