Hip Hop e Cultura: Revelando Algumas Ambiguidades

Por Astrid Baecker Ávila (Autor), Patrícia Daniele Lima de Oliveira (Autor),

Parte de Praticas Corporais: experiências em Educação Física para uma formação humana . páginas 49

Resumo

Na contemporaneidade, as práticas corporais estão, predominantemente, subjugadas a lógica do capital, servindo como mais um dos mecanismos de estranhamento e manipulação dos seres humanos. Isso redunda na mercadorização de tais manifestações, consolidando uma sociedade determinada pelas relações de troca, cujo maior objetivo é a produção de mais-valia para produção e reprodução do capital. Embora existam outras relações sociais de produção que não são capitalistas, são estas últimas que condicionam os seus diferentes modos de ser. O fato desta forma de organização social ser extremamente contraditória é que engendra as condições de sua própria superação, o que também nos permite pensar na possibilidade da re-significação das práticas corporais e, em seu interior, as técnicas corporais13. Nesse sentido, o Movi-mento Hip Hop14 pode nos apresentar elementos importantes para tal re-significação, pois perspectivam a formação de um movimento de resistência.

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