Resumo

Os estudos relacionando os prováveis fatores de risco (FR) envolvidos nas doenças cardiovasculares (DCV) foram já observados em 1948, quando oUnited States Public Health Service referia em seus achados a presença da aterosclerose e da hipertensão arterial sistêmica (HA) e escolheram a cidade de Framingham, situada a 38km de Boston, onde avaliaram cerca de 6.600 indivíduos1. Iniciavam-se assim as primeiras investigações destas últimas décadas. De acordo com a United States National Health and Nutrition Examination Survey (NHANESI), entre 1971 e 1974 estimava-se a população norte-americana em 18% portadora de HA2. No Brasil cerca de 15% a 20% da população adulta apresentam HA3. Para o correto diagnóstico da HA é sempre importante obedecer à metodologia propedêutica adequada, pois o esfigmomanômetro não aferido, bem como as condições de ansiedade dos pacientes e/ou uso de drogas que podem alterar suas medidas, devem sempre ser observados4. Esta falta de uma metodologia correta pode ser responsável por resultados conflitantes na literatura quanto aos efeitos benéficos do exercício.

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