Hipotensão Pós-exercício: Comparação Entre Diferentes Intensidades de Exercício em Esteira Ergométrica e Cicloergômetro
Por Juliana Hott Fúcio Lizardo (Autor), Luciana Kool Modesto (Autor), Carmen Sílvia Grubert Campbell (Autor), Herbert Gustavo Simões (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 9, n 2, 2007. Da página 115 a -
Resumo
O estudo teve como objetivo comparar os efeitos hipotensores de sessões de exercícios realizados em esteira ergométrica e cicloergômetro e verifi car a infl uência da intensidade dessas sessões sobre a hipotensão pós-exercício (HPE). Participaram do estudo 10 indivíduos normotensos do sexo masculino (24,9 ± 3,9 anos; 78,3 ± 9,2 kg; 176,9 ± 4,9 cm) executaram 4 sessões de exercícios em dias distintos: dois testes incrementais em cicloergômetro e corrida em esteira ergométrica até a exaustão voluntária, e duas sessões de exercício contínuo (20 min) em cicloergômetro e esteira à 85% da freqüência cardíaca máxima (FC máx.) atingida nos testes incrementais. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram mensuradas em repouso pré-exercício, ao fi nal dos exercícios e durante 90 min de recuperação pós-exercício. Em relação aos valores de repouso pré-exercício, após as sessões de exercício incremental e contínuo em esteira a PAS se apresentou signifi cativamente reduzida (p < 0,05) aos 45 e 90 min, enquanto a PAD se apresentou diminuída (p < 0,05) durante todo o período de recuperação pós-exercício. Após as sessões de exercício incremental e contínuo em cicloergômetro, observou-se HPE de PAS aos 90 min de recuperação, enquanto que HPE de PAD foi observada aos 90min de recuperação apenas após sessão contínua submáxima (p < 0,05). Concluiu-se que o exercício realizado em esteira foi mais efi caz que o exercício em cicloergômetro em induzir HPE. As intensidades de exercício empregadas nesse estudo
parecem não exercer infl uência na HPE realizado em esteira e em cicloergômetro.