História da Estética no Esporte Brasileiro: Maria Esther Bueno
Por Sebastião Josué Votre (Autor).
Em VIII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, Esporte, Lazer e Dança - CHELEF
Resumo
Este é o ponto que merece destaque neste pequeno texto em homenagem a Maria Esther Bueno, como grande representante feminina do tênis: a imaginação, a arte, a criação, que a transformaram no maior ícone do esporte feminino brasileiro e numa das maiores jogadoras de todos os tempos. Sua trajetória é pontilhada por gestos e movimentos que valem, por si mesmos, com símbolos da busca da perfeição estética na criação e consumação de projetos de ataque e defesa. Sua contribuição para a libertação do corpo feminino, no plano semiótico, é modelar: ao projetar roupas mais leves, arrojadas para a época, e mais adequadas aos movimentos do esporte, bem como mais apropriadas ao seu perfil, mudaram, de vez, a representação sobre os valores e os sentidos do signo do vestuário, como segunda pele e como componente do espetáculo visual e cinético que o esporte proporciona. As metáforas que a consagraram insistem no ponto da semelhança de seus movimentos com as táticas e estratégias dos felinos, que se movimentam com agilidade e força e, sobretudo, com graça e leveza.